segunda-feira, 28 de novembro de 2011

EXPRESSÃO ATIVA !

Expressão Ativa


História

Nascido no bairro de Jaraguá, na zona leste paulistana, o Expressão Ativa chega agora ao segundo disco, “Na Dor de Uma Lágrima”. O título é uma referência aos menos favorecidos de nossa sociedade, que moram nos bairros mais pobres e acabam perdendo familiares em investidas da polícia conta o tráfico de drogas. Nas letras do Expressão Ativa, que existia já em 1993, sob o nome de Cobras do Rap, há muitas citações a Deus, mas sem pieguice ou conteúdo e favor da Igreja. A formação é típica de um grupo de rap: MPXIII (MC, vocalista e produtor), CL Dee e Ci&C (vocalistas), DJ Pan Jav, DJ Con Jav, Nanda e B. Atila (backing vocals). Mesmo depois do sucesso de grupos como Pavilhão 9, Racionais MCs e Planet Hemp, MPXIII, o líder o grupo, acha que isso não mostra só uma evolução para o gênero: “Eu vejo o rap evoluindo e ao mesmo tempo regredindo. Creio que os produtores de estúdios de rap e os MCs estão evoluindo na parte musical, mas em termos de ideologia começa a regressão. Acho que falta conteúdo nas letras” , avalia o produtor, que soma mais de catorze anos de experiência no rap da periferia paulistana. Ainda que bastante crítico com o cenário rap nos dias de hoje, ele pega leve e aponta seus grupos preferidos: “Entre os novos, tem o Z’África Brasil, Império Z/O e SNJ; nos antigos, não podemos deixar de citar o Thaíde, o numero um, e depois Racionais e Produto da Rua”. Mas e o Expresão Ativa, onde fica? “Nós fazemos parte da fronteira, que está entre a nova e a velha escola” , completa, criterioso. “Na Dor de Uma Lágrima” tem a produção do próprio MPXIII, com a colaboração do renomado Duck Jam, e do (nem tanto assim) Mosca. Os destaques do disco são as faixas “Poeta Triste”, ”Expressão E/A”, ”Homem Química“ e ”Pacto”, esta sucesso total do primeiro disco do grupo, que foi tocada à exaustão numa rádio paulistana e acabou sendo incluída também neste segundo trabalho. Para concluir, MPXIII deixa sua mensagem: “Não colamos no meio do rap nacional para conquistar o mundo, e sim para conquistar fama com Deus, porque através de Deus, conquistamos o mundo” . Contatos: (11) 3975.19.95 –

Estilo MusicalSuas musicas tem estilo misto entre Rap de conscientização com a intenção gospel e mensagens pacifistas. Vêem Deus de uma maneira comum e independente da religião.

ÁlbunsArquivo Rap: Expressão Ativa.
Expressão Ativa - Na dor de uma lágrima.
Dinastia - Expressão Ativa

Repertório
Último Perdão
Na Dor De Uma Lágrima
Falando De Paz
Paraíso Paranóia
D... Da Rima
Minha Missão
Esquadrão Dos Anjos
Poeta Triste
Som Na Quebrada
Deus N.º 1
Fuga Na Z/o
Pacto
Cada Um Cada Um
Começo Na Z/o
Sem Fé
A Letra 
 
                                               essa musica é da hora gente,
                          só agora , homem chora, ah ah ah ,
                            implora seu ultimo perdão . . .
             
                                         nossa e essa então,
                                          


                  

REALIDADE CRUEL !

   tô postando aki pra voceis, um dos grupos de rap, qe eu mais amoo, ...

Realidade Cruel é um grupo de rap brasileiro formado em 1992 na cidade de Hortolândia, interior paulista, sendo os integrantes Douglas e Flagrante com participação de Karol no vocal e DJ Bola 8 nos scratchs.
História
Em 1998 então o grupo, ainda integrado por DJ Bolha e Keno, recebe a proposta de gravar seu primeiro trabalho pelo selo Face da Morte Produções, que teve o álbum intitulado Só Sangue Bom, lançado em 1999, onde contam com faixas já bem conhecidas pelo público do rap nacional, ressaltando o sucesso "Dia de Visita", música que ficou alguns meses consecutivos em primeiro lugar como música mais pedida nas rádios que apoiam o movimento rap.
Após Só Sangue Bom, o grupo lança Mais Cruel do que Nunca em 2002, e no mesmo ano Entre o Inferno e o Céu. Em 2004, o grupo deHortolândi,São Paulo, lança o seu quarto álbum, intitulado Quem Vê Cara não Vê Coração, com letras fortes e uma batida inconfundível, que já ganhou um estilo Realidade Cruel de fazer rap, com isso têm conquistado com muito esforço a cena do rap. Seu mais novo álbum, lançado em 2007, chama-se Dos Barracos de Madeirite…aos Palácios de Platina, contendo dois CDs.
Integrantes
•Douglas
•Flagrante
•DJ Bola 8
Discografia

Álbuns de estúdio
•1999: Só Sangue Bom
•2002: Mais Cruel do que Nunca
•2002: Entre o Inferno e o Céu
•2004: Quem Vê Cara não Vê Coração
•2007: Dos Barracos de Madeirite…aos Palácios de Platina

     essa é uma das musicas deles qe eu mais gosto, O RESGATE . . .


                                         essa outra musica, é siim é pura realidade, 






Nova geração do hip-hop deixa de lado as rimas de protesto para falar de experiências pessoais,

O som é mais mesclado, até com samba.


"Essa mistura não foi uma decisão consciente. Ela aconteceu naturalmente, seguindo o que cada música pedia", explica o vocalista e produtor do álbum, Higo Melo. "Já disseram que nosso som não é rap. Mas, como o próprio nome diz, o gênero é ritmo e poesia. Dentro desse conceito, somos livres para experimentar", defende Melo. "Fundamentalmente, o rap é misturado com outras músicas em samplers, que usamos para fazer as batidas", observa a cantora pernambucana radicada no DF Lívia Cruz, igualmente adepta da nova onda. "Então, o rap sempre recebeu a influência de outros gêneros musicais", completa a cantora.

As temáticas também se diversificam. As letras recheadas de denúncia social são substituídas por trajetórias pessoais, narradas em letras que valorizam o esforço individual e quase nunca o coletivo: "Não basta chegar, tem que lutar, tem que trabalhar/ Não adianta só tentar, tem que conseguir/ Tem de crescer, para se levantar, sem passar por cima de ninguém/ E nem de si/ Eu vi vários falhar, eu vi vários chorar e outros eu nem vi/ Vi vários rimar/ Tudo são MCs/ Minha parte é tentar e graças a Deus, consegui", declara a MC Flora Matos, em Meu caminho, uma das faixas do elogiado mixtape Flora Matos vs. Stereodubs. Lançado em novembro passado em São Paulo, exibe influências jamaicanas de reggae, dub e eletrônico.

"O rap sempre teve muitos contrapontos. Onde moramos? Como vivemos? E como a periferia era vista pela alta burguesia e pela polícia. Bastava ser do contra. Você tinha de morar na favela, ser negro e do candomblé, mas foi mudando com o passar do tempo. Não adianta ficar parado, ficar se vitimando sempre. 'Sou pobre, vou morrer pobre e a polícia vai vir aqui me bater e tal.' Acho que o rap está acordando para isso", opina Japão, vocalista do Viela 17, de Ceilândia, veterano com 20 anos de carreira, que já mudou o estilo nos recém-lançados Lá no morro e Rap com ciência (projeto feito com alunos de escolas públicas do Distrito Federal).

Afastado do hip-hop desde o começo da década, o ex-vocalista do Câmbio Negro X não encontra espaço dentro da nova configuração: "Rap sempre foi conscientização, protesto, politização e hoje está enveredando por um caminho que é a própria cova. A música tinha que ter conteúdo. Independentemente do que se falava, você precisava ter embasamento. Muita gente criticava tanto o pagode e o axé, mas o que se faz hoje é música de entretenimento, para dançar. Eu não gosto desse novo rap". "Nós temos ótimos comediantes no país. Então, não precisa de rap engraçado. A situação política e social só se agrava. Mas decidiram que isso não vende mais. A rapaziada quer falar de carrão, de limusine, de mulher da bunda de fora e por aí vai", completa o veterano. Os iniciantes se defendem: "O importante é escolher o seu papel. Meu grande protesto é esse. Mostrar que a pessoa pode ser livre e escolher seu próprio caminho", finaliza Lívia.

Como eram as letras

"Agora irmãos vou falar a verdade/ A crueldade que fazem com a gente/ Só por nossa cor ser diferente/ Somos constantemente assediados pelo racismo cruel/ Bem pior que fel é o amargo de engolir um sapo só por ser preto/ Isso é fato/ O valor da própria cor/ Não se aprende em faculdades ou colégios/ E ser negro nunca foi um defeito, será sempre um privilégio/ Privilégio de pertencer a uma raça que com o próprio sangue construiu o Brasil/ Sub-raça é a p%u2026 que pariu!"
Sub - raça, Câmbio Negro

"Se joga da mira que a guerrilha está engatilhada/ A ira dos manos que você traiu sai como uma rajada/ Aqui na favela para mim de nada tu é útil/ Se joga ladrão, pois não quero ver a sua cara inútil/ Quando cola com os manos, quer ser boa pinta, fazer seu papel/ Mas aqui na favela já foi condenado está no banco dos réus/ Paga de anjo, diz para todos que é mensageiro da paz."
Batalha sangrenta, Viela 17

Como elas ficaram

"Protagonista escolhi o meu papel/ Me orgulho das conquistas, nunca esperei cair do céu/ A vida é selvagem, difícil de domar/ Mas eu sou amazona e estou pronta para laçar/ Sou eu quem cuido da cria, sou eu quem vai a caça/ Leoa na selva fria, sei que a carne é escassa/ E eu estou na cidade, onde carne é grana/ Capital da vaidade, sem piedade e insana."
Protagonista, Lívia Cruz

"Por esquinas da vida clandestina eu vou caminhando em corda bamba, sem saber se amanhã terei vida/ Mas, assim vou/ Caminhando na cidade, na malandragem/ Quando posso vou prum samba de raiz/ Melodiando num lugar excluído desse país/ Pois apesar do sofrimento, muita gente aqui é feliz/ Não tenho vergonha de onde sou/ E o que sou hoje é pelo amor que recebi."
Ela me ensinou chegar, Ataque Beliz

A historia do RAP !



                                                                            RAP
O termo RAP significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. As gírias das gangues destes bairros são muito comuns nas letras de música rap. O cenário rap é acrescido de danças com movimentos rápidos e malabarismos corporais. O break, por exemplo, é um tipo de dança relacionada ao rap. O cenário urbano do rap é formado ainda por um visual repleto de grafites nas paredes das grandes cidades.
No começo da década de 1980, muitos jovens norte-americanos, cansados da disco music,  começaram a mixar músicas, e criar sobre elas, arranjos específicos. As músicas de James Brown, por exemplo, já serviram de base para muitas músicas de rap. O MC ( mestre-de-cerimônias) é o responsável pela integração entre a mixagem e a letra em forma de poesia e protesto. É considerado o marco inicial do movimento rap norte-americano, o lançamento do disco Rapper’s Delight, do grupo Sugarhill Gang.

Entendendo o Rap
Geralmente, o rap é cantado e tocado por uma dupla composta por um DJ ( disc-jóquei ), que fica responsável pelos efeitos sonoros e mixagens, e por MCs que se responsabilizam pela letra cantada. Quando o rap possui uma melodia, ganha o nome de hip hop.
Um efeito sonoro muito típico do rap é o scratch (som provocado pelo atrito da agulha do toca-discos  no disco de vinil). Foi o rapper Graand MasterFlash que lançou  o scratch e depois deles, vários scratchings começaram a utilizar o recurso : Ice Cube, Ice T, Run DMC, Public Enemy, Beastie Boys, Tupac Shakur, Salt’N’Pepa, Queen Latifah, Eminem, Notorious entre outros.

Anos 80: auge do rap e mudanças
Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J,  Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros.
Nas letras do Public Enemy, encontramos mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norte-americana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre.

Movimento Rap no Brasil
O rap surgiu no Brasil em 1986, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows de rap eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck. Na década de 80,  as pessoas não aceitavam o rap, pois consideravam este estilo musical como sendo algo violento e tipicamente de periferia.
Na década de 1990, o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional : Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador.
O rap começava então a ser utilizado e misturado por outros gêneros musicais. O movimento mangue beat, por exemplo, presente na música de Chico Science & Nação Zumbi fez muito bem esta mistura.

Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades.
pra voceis uns dos primeiros rappe's do brasil, THAIDE e DJ HUM ...
                 decada de 80, CLASSICO do RAP .